Reportagem: Gabriele Roza, do Datalabe
Faz pouco mais de três anos que Cláudia Lúcia Oliveira, 53, sentiu a falta da médica que acompanhava a saúde da mãe Luci Oliveira, 75, no Centro Municipal de Saúde Maria Cristina Roma Paugartten. O Centro atende a região de Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, onde as duas moram. Diabética e hipertensa, Luci se consultava com a médica do Sistema Único de Saúde (SUS) regularmente, mas no início de setembro começou a frequentar uma clínica privada.

Cláudia e a mãe, Luci, aguardam atendimento em clínica popular. Foto: data_labe
‘‘De um tempo para cá, minha mãe só vai no público para trocar a receita com a enfermeira e só passa numa médica responsável se for necessidade. Não tem mais acompanhamento. Só que a receita da minha mãe já tem seis anos, tem muito tempo. Minha mãe não pode – sendo diabética, sofrendo de pressão alta – ficar com uma receita eterna com os mesmos remédios. Por isso nós viemos para cá, não vamos ficar esperando alguma coisa acontecer pra ir no médico.’’
Encontramos Cláudia e Luci em uma clínica privada, conhecida por ter preços populares. Lá a consulta saiu por 90 reais, mas Luci precisou fazer também alguns exames que, juntos, somaram 630 reais. ‘‘Ela foi no endócrino que passou exame, hemograma e laboratoriais. É pago? Sim, mas pelo menos é uma garantia de uma resposta que você não tem no SUS’’, diz sua filha.
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