Mortes em favelas é 34% maior do que dados oficiais, segundo documento publicado pela Fiocruz
Nesta semana, a Fiocruz lançou a primeira edição do seu Radar Covid-19 nas Favelas. O conteúdo é composto de relatos de moradores, notas de movimentos sociais e coletivos, denúncias e reportagens sobre o contexto enfrentado por territórios de favela e periferia durante a pandemia. Contestação de dados oficiais sobre mortes - que seriam ao menos 34% maiores do que os notificados, segundo a nota técnica assinada pela pesquisadora Nayara Lopes Gomes, doutoranda em epidemiologia pelo Instituto de Medicina social da UERJ, o número de óbitos em domi- cílio quase dobrou em abril e maio. A fonte dos dados é o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

O levantamento ainda traz relatos de moradores das favelas do Catiri, Jacarezinho, Manguinhos e Maré, além da seção Debates intitulada “Racismo estrutural, favelas e saúde mental”. Nela, padre Geraldo Natalino (Padre Gegê) e a conselheira de saúde Darcília Alves discutem as diferentes formas de influência das questões de raça, classe e gênero no viver da favela. O Radar Covid-19 Favelas é um informativo produzido no âmbito da Sala de Situação Covid-19 nas Favelas do Rio de Janeiro.
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