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Justiça para Justino




Luiz Carlos da Costa Justino, músico da orquestra de cordas da Grota (Niterói), encontra-se em liberdade. O rapaz negro de 22 anos foi preso na última quarta-feira enquanto se apresentava na rua. Levado à delegacia para averiguação, foi informado que havia um mandato de prisão em seu nome por um furto praticado em 2017.


Ocorre que no dia e horário em que o crime acontecia, o músico estava exercendo sua vocação à 8 quilômetros de distância do local da ocorrência. Não foi um engano; foi mais caso de racismo. A prisão de Luiz Justino causou indignação na opinião pública. Amigos e familiares fizeram vigília na porta da cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio de Janeiro.


Graças à atuação contundente da Comissão do Direitos Humanos da OAB, na noite de sábado, o juiz André Luiz Nicolitt revogou a prisão preventiva do músico. Como havia sido transferido de unidade prisional (a cadeia pública de Benfica é local de triagem), a sua soltura foi retardada, o que contribuiu para o aumento da angústia de todos aqueles que acompanhavam pela imprensa e mídias sociais o desfecho dessa prisão por presunção de culpa.


O violoncelista está em casa com a família, porém a justiça ainda não foi totalmente efetivada. Ele cumprirá prisão domiciliar. A luta agora será pela liberdade definitiva.









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